Um estudo divulgado com dados da Hootsuite e do WeAreSocial revelou que a população brasileira é a 3ª colocada no ranking mundial de tempo gasto nas redes sociais. Com uma média de 3h42 diárias, o país fica atrás apenas das Filipinas (4h15) e da Colômbia (4h15).
Além de medir a frequência geral de uso, o levantamento indicou as plataformas preferidas dos brasileiros – apontando o YouTube como o 1º colocado, com um montante de 96,4% dos mais de 150 milhões de usuários brasileiros expostos à social media, seguido de WhatsApp (91,7%), Facebook (89,8%) e Instagram (86,3%).
Este cenário revela que as redes são pontos de contato indispensáveis entre as marcas e seus clientes. No entanto, para os profissionais de marketing que possuem um budget limitado, a missão de ser assertivo na alocação do orçamento nas plataformas se torna desafiadora.
Uma prática indispensável para evitar desperdícios do orçamento é analisar o público-alvo da empresa. Afinal, nem sempre a rede social mais frequentada em números gerais é a mais adequada para quem precisa atingir um perfil específico.
Linkedin é a melhor opção para quem quer resultados no B2B nas redes sociais
De acordo com o último relatório ‘Social Media Trends’, produzido pela Rock Content, 80% dos leads das empresas B2B (que fazem transações com outras empresas e não o público final) advém do trabalho no Linkedin. Este dado explica o motivo da rede social ser considerada por 79% dos profissionais do marketing como a mais efetiva para o relacionamento entre empresas.
Apesar deste amplo endosso quanto ao seu desempenho, o Linkedin não deixa de apresentar pontos sensíveis para departamentos com budgets limitados. Afinal, a plataforma tem como característica o fato de ser um pouco mais cara do que as demais quando o assunto é mídia paga.
Uma das razões para este custo maior está no fato de o Linkedin ser, entre as redes sociais, aquela que oferece o maior grau de detalhamento em suas segmentações quando pensamos em dados profissionais.
Além de permitir enquadramentos já tradicionais como o de idade, cidade ou gênero, a plataforma permite que a seleção seja feita por área de atuação, porte da empresa, cargos e grau de formação acadêmica.
Tais funcionalidades permitem que anúncios no Linkedin devidamente calibrados apresentem um melhor custo-benefício para empresas B2B em boa parte dos casos, cabendo aos responsáveis pela estratégia avaliar se os resultados gerarão retorno suficiente para justificar o uso de um budget escasso.
Melhore seu alcance orgânico no Linkedin
Escolher os canais mais assertivos para direcionar os investimentos e realizar a segmentação correta é fundamental para otimizar os resultados de marcas que possuem um budget pequeno. Essa estratégia deve ser acompanhada, porém, por um elemento poderoso nas redes sociais: o alcance orgânico.
No Linkedin, nada é mais relevante para alcançar as pessoas de maneira gratuita do que possuir uma company page devidamente preenchida. Afinal, a própria rede indica que páginas com informações completas recebem 30% mais visualizações do que aquelas que apresentam lacunas.
Para ter resultados orgânicos no Linkedin, garanta que sua company page tenha:
– Logo e imagem de capa com alta resolução
– Descrição do propósito e da atuação da empresa no campo ‘Visão Geral’, com termos estrategicamente escolhidos para serem encontrados por usuários que realizam pesquisas por palavras-chave
– URL do site, local da sede, setor de atuação e porte da empresa no campo ‘Informações da organização’
– Botão de call to action personalizado com os objetivos da marca
Além da qualidade da página, o Linkedin aponta a inclusão de boas imagens nas publicações e a periodicidade recorrente, com foco nas dores e nas necessidades da persona, como decisivas para os resultados nos âmbitos do alcance e do engajamento.