Com a proximidade da COP30, cresce a necessidade de narrativas de sustentabilidade autênticas e coerentes. Mais do que relatórios e discursos, a reputação depende da clareza entre propósito, prática e prova.
A COP30, agendada para novembro de 2025 em Belém (PA), coloca o Brasil sob os holofotes e amplia a cobrança por coerência entre discurso e prática. Nesse cenário, marcas que tratam ESG apenas como vitrine correm dois riscos: soar genéricas ou serem acusadas de greenwashing.
A diferença está na comunicação estratégica: clara, verificável e conectada ao propósito do negócio.
O que está em jogo
O debate sobre sustentabilidade já não se restringe a relatórios. Investidores, consumidores e reguladores exigem provas concretas, e acusações de greenwashing podem gerar prejuízos financeiros e danos de reputação.
Relatórios e frameworks são importantes, mas não substituem ação consistente.
Como ir além do discurso genérico
Para comunicar ESG com consistência, a narrativa precisa estar ancorada em evidência e critérios reconhecidos:
- Evidências auditáveis: sustentar cada alegação com dados técnicos, laudos, certificações ou auditorias independentes.
- Sem termos vagos: evitar generalizações como “verde” ou “sustentável” sem contexto e explicação.
- Frameworks reconhecidos: usar referenciais de reporte como GRI, TCFD e SASB para garantir padronização e comparabilidade.
- Cadeia de valor: revisar contratos e exigir cláusulas ESG com mecanismos de verificação junto a fornecedores.
- Interpretação de dados: números não são fim em si. É preciso analisar e transformar métricas em decisão e melhoria contínua.
Risco reputacional: por que a coerência importa
Comunicar ESG não é marketing isolado: é integrar compromissos ambientais à cultura, à gestão de riscos e à estratégia de longo prazo com treinamento e atualização das equipes envolvidas. Além disso, as acusações de greenwashing podem resultar em perdas financeiras e danos de imagem. Sem coerência, a reputação fica vulnerável.
Narrativa que diferencia
Na prática, a autoridade em ESG nasce da combinação de três camadas:
- Propósito: por que a pauta é material para o negócio e para a sociedade.
- Prática: o que está sendo feito de forma concreta (processos, metas, governança, cadeia).
- Prova: como a empresa comprova o que diz (evidências, auditorias, frameworks, consistência entre canais).
Quando essas camadas estão alinhadas, a mensagem deixa de ser genérica e ganha credibilidade e impacto, especialmente sob a visibilidade da COP30.
Checklist rápido para a COP30
- Cada promessa tem evidência?
- O texto evita jargões vagos e explica termos?
- O reporte segue um framework reconhecido e é comparável?
- Há coerência entre marketing, documentos oficiais e operação?
- A cadeia de fornecedores está verificada?
- A equipe foi treinada sobre limites legais e éticos da comunicação?
Em um cenário de alta visibilidade, marcas se diferenciam pela capacidade de transformar métricas em ação e ação em narrativa honesta.
Se você quer alinhar propósito, prática e prova para comunicar ESG com autenticidade rumo à COP30, a Tamer pode estruturar diagnóstico, narrativa e governança de comunicação do planejamento à execução, além de relatório de sustentabilidades: desde a construção da matriz de materialidade até a entrega final.
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