Nesta semana, a cidade de São Paulo reúne profissionais, estudantes e entusiastas da área da tecnologia e da inovação para mais uma edição da ‘Campus Party Brasil‘.
Como não poderia deixar de ser, já que a inovação e a disrupção estão espalhadas pelos mais diversos setores da sociedade, o programa de conteúdos do evento não se prende à cultura ‘Geek’. Exemplo disso, é o espaço dado para as transformações pelas quais o universo da comunicação tem passado nos últimos anos.
Mergulhamos no cronograma e separamos alguns dos temas mais relevantes para comunicadores e marcas que querem encurtar o caminho até o coração de seus consumidores.
Muito além das dancinhas: vídeos curtos estão em alta e podem ser aliados na construção de marcas
Desde que chegou ao Brasil, em 2018, o TikTok se tornou rapidamente uma das redes sociais mais populares do país. Exemplo disso, é o fato de a rede chinesa ser, com 82,2 milhões de usuários, a terceira entre as mais usadas pelos brasileiros – ficando atrás apenas de Instagram (113,5 milhões) e Facebook (109,1 milhões).
Uma das principais razões para tamanho sucesso está no gosto por assistir a vídeos, prática na qual – segundo o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) – gastam-se uma média de cerca de 4h30 todos os dias!
Tanta gente e tanto interesse gera muitas oportunidades, não é mesmo? Bom, apesar de parecer óbvio, essas oportunidades ainda têm sido vistas com resistência por determinadas marcas – que enxergam no estilo ‘descontraído demais’ um ponto sensível para investirem em posicionamento no TikTok.
Para quebrar essa barreira, esta edição da Campus Party Brasil convidou a jornalista Elis Amâncio para discutir o impacto positivo (e negativo!) dos conteúdos de infotenimento produzido por marcas nesta rede, bem como em espaços como o reels, do Instagram, e o YouTube Shorts.
A escolha de Amâncio para falar sobre o tema, aliás, conversa bastante com a ideia de disrupção do evento de tecnologia. Afinal, a jornalista é conhecida por ser uma das pioneiras no uso das redes sociais para disseminar cultos e reuniões religiosas de maneira remota.
Inteligência artificial e ESG na comunicação também são destaques na Campus Party Brasil
Além de ampla programação sobre as diversas maneiras de se utilizar as redes sociais para fortalecer as marcas, esta edição da Campus Party Brasil também reservou espaço importante para dois outros temas em alta na comunicação empresarial: a inteligência artificial e o engajamento com os pilares ESG.
Fotógrafo e produtor de conteúdo, Bruno Brilix foi o escolhido pelo evento para refletir sobre como as marcas podem capitalizar engajamento com pautas sociais a partir do marketing sem que caiam na armadilha da demagogia.
Na palestra, Brilix destaca a necessidade de uma conexão real com o tema e não apenas um ‘bom plano de campanha de publicidade’ algo, aliás, que já tem estado no radar de jornalistas especializados e da opinião pública.
Já no campo da IA, tema que ganhou destaque especial entre os comunicadores desde a criação do ChatGPT, o evento oferece abordagens que não se limitam ao uso de ferramentas para ‘agilizar a escrita’ e os dilemas éticos relacionados a isso.
Questões como o uso da inteligência artificial para a tomada de decisões mais assertivas a partir do cruzamento de dados, bem como para automatizar tarefas operacionais, como o preenchimento de planilhas e geração de relatórios para permitir que os profissionais foquem cada vez mais em suas veias criativas aparecem múltiplas vezes na programação do evento.
A propósito deste tema, inclusive, a Head de Digital da Tamer, Alethéia Rocha, realizou uma entrevista com a advogada Simone Santinato, diretora de Proteção de Dados da NovaRed, para entender como lidar manter a Segurança da Informação em compliance diante do crescente uso (muitas vezes informal) de inteligência generativa dentro das empresas. Você pode acompanhar aqui: https://encurtador.com.br/orCWY