Certamente, você já se deparou com as chamadas #hashtags. Afinal, elas estão presentes em todas as mídias sociais, inclusive naquelas com foco B2B, como o LinkedIn. Esse tem algumas funções importantes: contribuir para a segmentação do conteúdo; facilitar a busca por assuntos; e ampliar o debate em torno dos temas do momento.
O profissional de marketing que tem essas funções em mente já sai na frente na hora de escolher as hashtags para os seus conteúdos. Existem, no entanto, outras questões a serem levadas em consideração. Pensando nisso, separamos três passos indispensáveis para te ajudar nesse processo.
Venha conosco e confira!
Observe o volume de uso da hashtag
Como você viu anteriormente, uma das principais funções de uma hashtag é trabalhar a segmentação do conteúdo. Mas o que isso significa?
Na prática, ela serve para agrupar materiais correlatos a fim de direcionar suas distribuições para públicos de interesse. Publicações ligadas a #crédito e #finanças, por exemplo, podem alcançar quem consome informações sobre economia.
Assim, o ideal é mapear hashtags mais adequadas dentro do macrotema da postagem ajudando-a a se posicionar no pool de conteúdos sobre o tema e no radar de buscas de usuários que as assinam.
Fique ligado no que está no trend
Assim como o jornalismo possui a agenda setting, o universo digital também tem sua ‘vitrine’, os chamados trends. Não raramente, essas publicações tornam as redes sociais um grande fórum de discussão dos usuários – que marcam suas menções com as hashtags do momento.
Se bem utilizadas, são oportunidades para que as empresas surfem a onda “viral”, produzindo conteúdos sobre o assunto e marcando a hashtag em voga para alcançar mais pessoas de maneira orgânica.
Vale dizer, porém, que é preciso ter cuidado e avaliar se o assunto faz sentido para a marca e sua estratégia. Caso contrário, o movimento pode ser visto como uma ‘atitude desesperada para ganhar notoriedade’.
Não usar hashtags é tão ruim quanto usá-las em excesso
A produção de conteúdo para redes sociais sem que se utilize hashtags deve ser limitada a casos bastante específicos. Em geral, essa postura mais conservadora é, por exemplo, adotada apenas por marcas que se propõem a fazer um discurso extremamente formal em suas redes.
Na maior parte dos casos, não usar essa ferramenta significa perder a chance de ampliar a visibilidade orgânica de uma publicação.
É preciso ter em mente, entretanto, que os resultados produzidos por essa estratégia não são diretamente proporcionais com a quantidade de hashtags usada. Pelo contrário, da mesma forma que as redes sociais “premiam” aqueles que o fazem de maneira adequada, elas “punem” os que abusam do ‘jogo da velha’.
De acordo com estudo conduzido pela Emplifi, postagens no Instagram que utilizam uma ou duas hashtags tendem a atingir uma média de engajamento significativamente superior àquelas com três ou mais em um único post. Veja no levantamento: 1 ou 2 hashtags (250 interações); 3 ou 4 hashtags (200 interações); 5 ou 6 hashtags (entre 150 a 200 interações); 7 ou mais hashtags (menos de 150 interações).