Comunicação nas redes: qual o limite da regulação?

O avanço da comunicação nas redes sociais trouxe questionamentos sobre temas que ainda não estavam contemplados por nossa legislação. 

Entre as perguntas que ainda carecem de resposta, destaca-se: de quem é a responsabilidade sobre aquilo que é postado? Até onde vai o poder de ação dos órgãos fiscalizadores frente a um conteúdo que infringe direitos fundamentais? Quais os limites da chamada ‘liberdade de expressão’?

Nos últimos anos, o Brasil já fez tentativas de colocar na lei algumas dessas respostas. Até hoje, porém, a comunicação nas redes ainda precisa de balizadores que possam deixar mais claras (e mais seguras) as regras do jogo.

Neste post, atualizamos as novidades deste debate e pontuamos a importância de se contar com uma gestão profissional neste cenário – evitando problemas para as marcas.

Vem conosco!

Por que estamos em um ponto crítico do debate em torno da comunicação nas redes sociais?

Embora seja um tema recorrente já há algum tempo, os questionamentos em torno do limite da liberdade de comunicação nas redes sociais  ganharam novo fôlego nos últimos meses.

Isso ocorreu pelo fato de, na opinião de especialistas, estas terem sido peças centrais na organização de atos antidemocráticos como o realizado em Brasília-DF (jan/23), bem como na disseminação de conteúdo de ódio que motiva ou repercute atos de violência nas escolas.

Essa percepção ganhou força dentro da cúpula do governo e motivou uma reunião entre chefes do poder público com líderes de plataformas como Meta, TikTok, YouTube, Google e Twitter.

Mais do que uma reunião amigável, porém, o encontro teve tom de aviso: caso as redes sociais não apertem o cerco contra postagens de conteúdo violento e/ou não respondam ao pedido do governo para retirá-las do ar, elas poderiam ser punidas por meio de multa e até mesmo providências policiais.

Os resultados deste encontro já são tangíveis. De acordo com o Ministro da Justiça, Flavio Dino, 756 perfis foram retirados do ar em 10 dias.

Proteja sua marca: contar com gestão profissional é essencial em cenário de instabilidade

Enquanto as gigantes da comunicação digital e o Governo Federal debatem sobre os limites da regulação de conteúdo nas redes, as empresas se perguntam: como devemos agir nesse cenário?

A pergunta faz todo sentido, já que a construção de reputação e audiência consolidadas nas redes sociais é hoje um dos patrimônios mais importantes para marcas dos mais diversos setores.

Dessa forma, apostar em uma gestão profissional das redes sociais corporativas é – talvez – a melhor resposta. Afinal, contar com uma equipe preparada tende a evitar situações catastróficas advindas de postagens ambíguas ou posicionamentos que possam ser interpretados como ofensivos em um cenário de ‘cerco está mais apertado’.

Além de prevenir situações extremas como a exclusão de perfis, essa prática tende a preservar a imagem da marca e garantir que ela siga sendo percebida de maneira positiva por seus clientes e parceiros (clique aqui e saiba como fugir dos perigos das gafes digitais).

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