3 dicas para explorar o potencial dos influenciadores digitais de finanças

A popularização dos influenciadores digitais de finanças foi evidenciada pelo relatório “FInfluence – Quem fala de investimentos nas redes sociais” divulgado pela ANBIMA no último mês de setembro. O material revelou que os 255 criadores de conteúdo mais relevantes do país somam 94,1 milhões de seguidores. Isso mostra o tamanho das oportunidades de comunicação deste mercado!

Para as empresas do setor – como assets, gestoras, administradoras, agentes autônomos, assim como bancos, corretoras, family offices etc -, este cenário representa uma oportunidade para reforçar o trabalho de branding, além de ser um apoio indireto à captação de novos clientes.

Apesar disso, o fato do mesmo relatório indicar que apenas 23,5% dos influenciadores mapeados pela ANBIMA já fizeram algum tipo de ação voltada ao marketing de influência revela que o potencial do uso das redes sociais para geração de negócios ainda é tímido no universo dos investimentos.

Pensando naqueles que desejam iniciar essa frente de trabalho, mas que ainda se sentem inseguros para colocar seus planos em prática, separamos três pontos fundamentais a serem observados na hora de fazer uma parceria com um influenciador digital.

Venha conosco e saia na frente da concorrência!

1 – Defina seus objetivos

Imagine pagar uma corrida em um aplicativo de transportes sem saber ao certo para onde se deseja ir. Parece irracional, não? Pois bem, é exatamente isso que acontece quando se aposta no marketing de influência sem estabelecer as metas para a ação.

Isso acontece porque, a depender do perfil do influenciador escolhido e da proposta da campanha, os resultados alcançados podem ser bastante diversos.

 

 

Sendo assim, é preciso estabelecer detalhadamente quais são os objetivos principais da campanha para, a partir disso, partir para a 2ª etapa do processo: a busca pelo match perfeito.

2 – Propósitos em comum e objetivos: como escolher os influenciadores digitais de finanças

O estudo da ANBIMA faz uma parte importante do trabalho de triagem e avaliação, pois analisa quem está produzindo conteúdo de maneira séria e com uma periodicidade mínima. Dentre tantas opções, porém, como escolher o criador de conteúdo com o maior potencial de resultados?

Em primeiro lugar, é preciso saber se há encaixe entre os valores do seu negócio e o perfil daquele influenciador digital. Afinal, ao se associar a determinado influencer, a empresa tem sua imagem atrelada a ele e está exposta a tudo o que vem com este link: inclusive eventuais polêmicas.

Diante disso, antes de firmar qualquer parceria, é fundamental que a empresa siga os perfis nos quais está interessada por algum tempo, e analise conteúdos anteriores a fim de ter uma visão mais detalhada sobre o comportamento daquela pessoa nas redes.

Além desta questão, como dissemos na dica nº 1, observar o encaixe dos seus objetivos com o perfil do público do influenciador.

Se os principais produtos de sua empresa são os fundos imobiliários e você quer que eles fiquem mais conhecidos no mercado, por exemplo, é importante buscar algum influenciador que navega no universo dos Fii’s – oferecendo dicas ou realizando entrevistas com os gestores.

Neste sentido, não seria adequado escolher um criador de conteúdo focado em criptomoedas, por exemplo, que na maior parte dos seus conteúdos prega os ‘ganhos potenciais’ robustos da volatilidade do mercado de moedas digitais em detrimento dos ‘centavos previsíveis’ dos dividendos.

3 – Escolha um modelo de parceria que se encaixe no seu budget

Há muitas formas de se fazer uma parceria com um influenciador digital. Sendo assim, como acontece com todos os gastos de uma empresa, é preciso analisar o melhor custo-benefício para aquele movimento específico.

Para quem quer apenas testar o mercado, por exemplo, uma boa opção é recorrer aos chamados kits. Isto é, ao envio de produtos a um ou mais influenciadores em troca de divulgações.

Já para quem está decidido a realizar um movimento mais duradouro, é possível negociar patrocínios e inserções fixas com os perfis escolhidos, a fim de garantir que sua marca será exposta em seus conteúdos por um tempo pré-determinado. Esta é, aliás, a prática mais recomendada – consistência e mensagem relevante têm mais potencial de retorno.

Seja qual for o modelo escolhido, é bom lembrar que as ações com influenciadores digitais de finanças são relações comerciais. E, sendo assim, não devem ser tratadas no campo da informalidade. Busque sempre firmar contratos para não perder dinheiro, evitar mal entendidos e, no pior cenário, crises.

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